quinta-feira, 18 de maio de 2017

O Setentrional


Ainda me lembro como tudo aconteceu, pegando esta xícara de café quente, naquela época eu testemunhei o fim do planeta, mas eu salvei por mais que a loucura imperasse em minha mente.
Era 16 de Junho de 2016, o mundo estava em transformações, guerras civis, manifestações, mudanças religiosas e econômicas e briga pelo poder mundial.
Eu vivia na antiga Manhattan, estes dias estavam quentes, muito quentes, não chovia há quase dois anos, racionamento de água era frequente.
Eu trabalhava como soldador numa empresa que fabricava navios, eu ganhava bem, mas dava duro todos os dias, e muitas horas de trabalho pesado, ônibus cheio, calor e tormento.
A televisão anunciava frequentemente a noticia do segundo Sol, diziam os cientistas que na verdade era um planeta, mas eu nunca tive interesse em saber dessas baboseiras.
Num dia normal, eu estava trabalhando, quando eu senti pontadas na cabeça, dores insuportáveis, passei pela enfermaria e fui medicado e saí pela porta... Apenas via escuridão.
Eu me vi numa grande máquina, daquelas que examinam o cérebro e a enfermeira disse que o procedimento estava já em perfeito estado, o médico iria colocar um contraste em minhas veias, mas imediatamente vi que a máquina ligou sozinha e logo introduziu o meu corpo, o médico perguntou à enfermeira se o contraste já está no corpo, a enfermeira negou...
O médico viu algo surpreendente e também a atividade frenética da minha mente, mas ele preferiu se ocultar.
Havia algo errado comigo...
Passei três dias de atestado e com o remédio a minha mente dispara, e quando eu conseguia dormir pesadelos, com naves, etc. e mundos.
No dia seguinte, eu vi uma “mancha branca” na minha mão, isto não era normal, pô... Sou negro... Como uma mancha branca pode aparecer assim do nada?
Duas, três semanas, um mês, as manchas brancas apareceram de forma tortuosa pelo corpo, e novamente e vou para o médico que me diz que é a presença do Vitiligo, não é uma doença, mas precisa de tratamento.
Meu cabelo começa a cair e já estou quase careca, o meu chefe fala comigo para passar no departamento pessoal, eu coloco luvas e roupas compridas para tentar disfarçar a aberração.
Fui afastado do serviço, e vivo agora em casa, amanhã tenho um aniversário para ir, é do meu sobrinho.
Fui dormir cedo, eu bebi um pouco, duas garrafas de vinho faziam a companhia para mim, acordei bem tarde, quase ao meio-dia, e para o espanto do meu corpo, estou careca e as últimas partes do meu corpo são preenchidas com o vasto branco, eu sou um tipo de albino, e meus olhos estão com outra cor...Acredite, estão azuis.
Minha família devo enfrentar, devo eu mostrar quem eu sou.
Ao chegar ao apartamento do meu irmão, os meus pais e sobrinhos e  esposas, me olham com a cara de espanto fantasmagórico, só dá o resultado de que não faço parte mais daquela família de negros, aliás eu não faço mais parte de nada...
Vou beber todas e sair à noite, danceterias me esperam...
Fotos e vídeos são feitos quando as pessoas estão me vendo, viro a sensação do momento, aquelas moças me chamam de “Albino da Noite”, fui até entrevistado por um canal de televisão e da noite para o dia eu virei um pop star, até que esta vida não é  tão ruim. Engano eu cometi... O maior erro da minha vida, condenei a humanidade, pelo simples e covarde erro de me aceitar, eu deveria ser a primeira pessoa.
Após um ano de popstar, dinheiro, fama e mulheres.

A invasão




O mundo sofria com uma possível invasão... Sim uma invasão alien... A única mensagem que aparecia na televisão era: “ Ele anda, mas não é um de vocês, Ele respira, mas não é um de vocês, Ele bebe, mas não é um de vocês, Ele pensa, mas não é um de vocês.”   
Eu sempre pensava que poderia ser eu? Esse tal de Alien?
Mas as coisas se complicam o mundo criava uma força de resistência global, ou seja, nas ruas estava implantado o caos total.
Eu escutava barulhos de bombas, tiros e gritos, vejo então uma nave cheia de tentáculos, capturando seres humanos.
Covarde eu sou...Vou ficar aqui, só vendo internet e tv... Droga a energia acabou.
Alguém bate na porta, muito barulho, é o exército que está retirando as pessoas do apartamento, entro no carro do exército, vejo que eles têm notícias de que derrubaram uma grande nave que carregava as demais pequenas naves.
Explosão, pedaços de ferro retorcidos... Capotamento, todos os soldados que estão comigo estão mortos, estou deitado e tentando me levantar, mas vejo uma nave que está suspenso no ar, a pouco menos de dois metros do chão, dela sai uma escada, vejo as pernas deste alien, na qual tem uma forma estranha como se fossem uma aranha, mas parece um homem, com seis braços e seis pernas, parece que tem um rabo, sua cor a cinza escuro.
Droga, ele vai me ver... Mas posso pegar essa arma aqui, mas como se atira com isso?
Eu levanto a arma em punho e ele vem para cima, meto bala nele nessa coisa mas ele não cai, o seu rabo que parece um tentáculo tenta me acertar, por um instante minhas unhas crescem como de um lobo, e aquelas garras afincam na sua pele no confronto mortal, com toda a minha raiva.
Ele sente algo diferente e aquele bichão cai no chão morto...
A nave decola para o espaço... Eu corro e corro até chegar a um abrigo militar, dezenas de crianças, velhos e mulheres, os aliens foram espertos, eles mataram quase todos os homens.
Numa semana, eles dizimaram cerca de 6,5 bilhões de seres humanos, cidades e continentes destruídos.
Vários generais não sabiam o que fazer, não conseguiam achar a fraqueza dos aliens... Mas eu tinha a resposta, na verdade eu era a própria resposta.
Vou me entregar, eu sei que ainda posso salvar o mundo da total destruição.

Eutória


Saio lá fora e dezenas de nave me cercam e sai uma fêmea daquela raça estranha.
“Eu sou Eutóra, meu imperador e senhor dos mundos que te ver...”
Entro na nave sendo escoltados por aqueles aliens, vejo no espaço como se fosse uma cidade enorme, uma cidade gótica dentro do que nós chamamos de segundo Sol.
“Eu vim de longe apenas para te ver, eu quero saber e identificar você, pois seu DNA é precioso...”
A sala se fecha por completo, logo eu e o imperador frente a frente, os seus tentáculos penetram o meu corpo, os seus olhos mudam de cor ficando metálicos, mas parece que ele não consegue assimilar o meu DNA e então aproveito talvez a única chance da minha vida, agarro com as minhas mãos consigo retirar os seus tentáculos e afinco as minhas unhas em seu corpo numa luta corporal, ele sente a minha força, ele comete o maior erro de sua vida ao tentar me identificar, nisto meu DNA espalha pelo corpo dele vindo o imperador a morrer.
As portas se abrem e a porta-voz Eutóra diz:
“Caro ser, por ter matado em luta justa, é dever e código do nosso reino, conceder o lugar do imperador a vós...” “Que assim se cumpra o ditado... Morte pela morte ao império...”
O Albino diz:
“Quero que vocês saiam do planeta, e esqueça que ele existe.”
Assim Eutóra, cumpriu o seu desejo, deixando o albino na Terra e retirando os seus exércitos.
Essa é a minha história sentado aqui nesta cadeira e tomando o meu café, estou envelhecendo, mas ainda estou de alerta, caso esses aliens possam voltar, protegerei o mundo de qualquer ameaça...

Escrito por
CARLOS VANILLA




O Caçador de Mortos Vivos







Hora Militar: 17072015230045


Foi como uma explosão quando tudo começou, mas confesso que não vi absolutamente nada, estou aqui encarcerado quase seis meses, não sou um santo, fiz coisas erradas desde que eu nasci.
Sou ex-militar experiente, que agora tinha tornado-se um mercenário, pois todos os continentes me conhecem e ganhei muito dinheiro com isso.
Mas agora? Como será? Quem é o “filho da mãe” que vai me tirar daqui? Pois são doze andares subterrâneos, pois sou um homem muito perigoso, mais perigoso do planeta, pois sei dos podres e dos principais assassinatos que eu fiz dos governos.
De repente vejo o elevador a fazer os movimentos, alguém desce do elevador, mas é um soldado.
Ele fala que já era que tudo acabou lá fora, ninguém sabe como aconteceu, ele me fala que tem criaturas lá fora, humanos que não são mais humanos, mas que se parecem zumbis ou algo assim.
- E aí “Sorvete” ta na hora de você cair fora dessa jaula, mas a humanidade já acabou...
Meu apelido infame ele falou o que não gostava, mas ele disse coisas que nunca ouvira falar.
Primeiro que o ataque foi coordenado por Drones que estavam instalado  um gás chamado de Skalena as maiores cidades foram atacadas por este gás que cai nas nuvens e faz chover quem se molha fica contaminado, saindo o seu corpo uma espécie de escara o desenho da ferida chamam a atenção dos médicos e controladores da epidemia, uma esfera com um círculo azulado e dentro dela várias esferas pequenas também azuladas.
A pessoa infectada perdia a noção do tempo do que era e ficava vagando pelo mundo, era como baratas que entram numa isca contaminada e contaminam outros sem comer ou sem morder, apenas o contato com os zumbis você poderia ser um deles.
Disse ao soldado:
-Porra cadê meus equipamentos que vocês apreenderam?
-Olha vamo lá buscá, to irado com seus maquinários!
Eu nunca fiz nada certo na minha vida, chegou a hora de fazer algo que eu possa sentir que estou fazendo justiça, na verdade em vez de matar os inocentes que eu matei eu deveria ter matado os seus mandantes porque foram esses caras que você votou que ferraram a humanidade, e principalmente os doentes dos “Illuminati” que pelo poder global lutaram para ter um mundo melhor reduzindo a população para quinhentos milhões de pessoas, mas parece que os “trouxas” se lascaram... Sabe porque descobri que o antídoto foi feito apenas para os seus membros, mas como tudo saiu fora de controle, eles perderam os antídotos para sempre.
Minhas armas são congelar o meu inimigo por isso o meu apelido feio, pô sei lá, podia ser “Homem do Gelo”, “Senhor do Gelo” e menos sorvete, um simples sorvete.
-Soldado qual é o seu nome?
-Sou Kelvin do departamento de inteligência do exercito, eu fui responsável por sua captura!
-Mas agora ta a fim de resolver essa parada comigo? Vamos derrubar estes zumbis?
Então eles se unem e Kelvin libera todas as armas para o “Sorvete”    
Ele usava anéis congelantes, também dois cilindros nas costas, como uma poderosa arma, um rifle modificado com modificações para nitrogênio líquido, duas pistolas gasosas que podiam disparar em qualquer distâncias, ou seja, ela lançava uma cápsula que se transforma numa névoa que congela tudo.
Também tinha as granadas de gelo a qual o fabricante disse que era a sua maior artilharia já inventada com isso ele poderia matar muita gente ou agora zumbi.
Beleza todos os equipamentos com ele está na hora de sair da base.
Quando eu subo o elevador, escuto o pior barulho da minha vida, o barulho da morte, gente gritando, gente louca, gente na boa, mas morta viva.
Kelvin assusta-se porque nunca tinha visto tantos zumbis reunidos, os zumbis ainda falam
-Vocês não fedem? E por quê? Estão vivos, estão frescos!
-Vai para o inferno seus filhos da puta! Respondeu Sorvete
Que se mirou naqueles zumbis e soltou este raio congelando aquela cambada, aqueles que correram se despedaçaram, uma verdadeira mutilação.
Sorvete que passar por meio deles e ver aonde está a contaminação e Kelvin consegue levar ele para uma montanha alta.
-Aqui é possível ver as nuvens de contaminação, elas já estão há vários meses, a cada chuva cai ela contamina o que vê pela frente.
-É possível acabar com essas nuvens?
-Tenho informações da inteligência aqui nesta pasta eletrônica a qual pode ainda conectar com os satélites disponíveis, existe um francês que no seu blog disse e sabia sobre o ataque, ele é um cientista e florista.
Resmunga Sorvete: “Florista”?
-Sim ele é florista e graças a sua pesquisa ele sabe como acabar com os zumbis, e neste prédio aonde você ficou preso temos vários laboratórios do governo, vamos fazer assim vamos buscar ele na França.
-Pô... Na França se está ficando louco! Você viu o exército que vamos ter que enfrentar lá fora.
Hora Militar: 18072015150014
Então eles pensam que é preciso roubar um caminhão e chegar no aeroporto da Força Aérea e descolar um avião, mas não sem antes amassar meio milhão de zumbis pela frente o Kelvin dirige eu atiro na cabeça destes filhos da puta, ele solta uma granada que faz uma desgraça.
Pegamos o avião vamos esmagar mais alguns que estão na frente do avião, ossos e sangue a vontade...
Depois de uma hora de viagem chegamos na França, do avião aqui os zumbis estão mais loucos ainda como se tivesse algo na cabeça dores ou o que vi com meus próprios olhos “um monstro” ou seja, que aqueles zumbis estavam passando para a fase dois.
Então pego no pescoço do Kelvin e faço ele falar:
_Que porra eu não estou sabendo? Me diz agora  que vocês fizeram?
-Sorvete só recebemos ordem que os laboratórios dos governos fabricavam uma solução para diminuir a população, primeiro a fase “parada do nervo humano” e depois “ a mutação do fatores genéticos humanos” a qual seria responsável para matar os demais, por isto nós fazemos estes monstros.
Responde Sorvete indignado:
-Depois sou o monstro da história? Sabe o que vocês fizeram? Mandaram o mundo para o saco... Parabéns.
Então quando ele falava com Kelvin rapidamente estavam cercados, e sorvete carregava os seus equipamentos para atirar, mas um monstro pegou Kelvin matando em seguida.
-Seu filho da puta, mexeu com o cara errado!
Sorvete dá uma voadora bem no peito do monstro que cai e coloca uma granada na sua boca.
-Veja se é este o seu sabor predileto?
Boommmmm... Uma explosão do monstro em pedaços congelados, mas os zumbis não dão trégua e vários ainda batem a cabeça nas paredes, e sorvete atira as cápsulas matando centenas deles.
Mas parecia não acabar ele sai correndo pelas ruas de Paris, e aquela multidão atrás dele, mas sorvete acha o endereço na qual ficava num prédio de segurança privada, por lá morava Antoine de Saint, a qual tinha o código de “Francês”.
-Velho tá hora de você ir comigo agora, vou levar você nos maiores laboratórios de onde eu vim!
Infelizmente o velho falou uma grande realidade:
- Olha isto não tem cura, tudo foi mentira dos “Illuminati” que falaram que eles tinham, o governo se tinha se perdeu, ninguém sabe de nada, e todos os doutores e cientistas morreram!
-Você vai comigo velho!
-Não vou, porque aqui é o meu lugar eu não vou morrer sabe por quê? Esta flor amarela é a solução para não se infectar, vou aplicar esta injeção e você vai ficar imune a esses zumbis, adeus meu amigo me deixa eu morrer com minhas plantinhas e ainda tenho plantar para comer, pois sou vegetariano e cuidar da minha velhinha pois somos diabéticos.
-Então é só isso não tem cura essa merda? Resmungou Sorvete.
-Já reparou que nem todos foram infectados, dos 500 milhões de seres humanos que estão vivos eles estão doentes porque possui uma doença, assim o vírus Skalena  não pode assimilar um corpo infectado é a lei da “parede de ferro” pois quem for mais forte ganhará o corpo. A única forma é matar aqueles ainda estão infectados com a Skalena, e você é a pessoa certa.
Hora Militar: 23072015060027
Saio desolado e sabendo que a única forma é combater e saber que estou sozinho, consigo voltar para a base sem ninguém perturbar.
Tem aqui vários foguetes, vou equipar com nitrogênio líquido, ainda estou vivo, já faz três anos, e estamos em o remédio que tomei do Francês me deixa sem fome, até me pareço com eles, mas eu não sou... Hoje é dia de caçar algumas centenas, hoje criei um anel de círculo de névoa de gelo se o merda do zumbi passar vira picolé...
O rádio de comunicação começa a ficar movimentado parece que tem gente lá fora como eu... Caçador de mortos-vivos.
 Hora Militar: 25102018084552


Meu Amor para Você

 BUSCANDO...




Duma forma todas as pessoas precisam ser livres, viver feliz mas porque estas correntes não são quebradas?
Não interrompidas?
Que segredo... Qual o segredo para desvendar o segredo, tão guardado?
Sim vivemos pelas últimas de mim mesmo, não temos culpa ou medo, de encarar que vem lá fora...
E decidido para nós vermos o que não se pode ver...
A paixão quando é verdadeira é como diamantes...
O amor quando é verdadeiro é eterno como o universo...
Pois morre e vive, morre e vive...
Tenho tentado buscar onde falhei e tentado rebuscar a minha solução...
Porque para te julgar é realmente aceso a fogueira das palavras.
Para alguém te ajudar é aceso apenas um palito de fósforo, ainda a beira do precipício para apagar.
É assim que se faz, é assim que termina todos os dons e atos de uma vida... Buscando sempre buscando...


A Poesia que Eu Fiz para Ela...


“Praça do Sol” 


Seus cabelos loiros em contraste com o sol...

O vento combinava com o ar frio, as árvores, folhas caindo,

Meninos de skate, e cachorros pela praça brincavam sob efeito do por do sol...

Sentados no banco contemplávamos a nossa alegria, o gesto de pegar em sua mão

Parecia uma vitória...

Beijar-te eu ganhei o mundo em glória...

O frio cruel e gotas de chuviscos do céu

Seu corpo me esquentava...

Seu braço me confortava...

Mãos delicadas acariciavam o meu rosto...

A paixão invadia o meu coração...

Eu tinha achado o meu grande amor da minha vida.

Ela completava todos os ciclos, todas as linhas de vida

Realmente eu a reencontrei...

Na sua vida eu fiquei...

Mas fiquei como? Essa poesia fica... Eu não... Tudo muda e tudo se passa como o vento, ou uma tempestade que está para vir... Realmente eu a nunca mais vi, desde que saí da Praça do Sol, perto do Triannon da Avenida Paulista, meu grande amor se foi... Hoje faz um ano que ela se foi e se foi, na rede social ela não existe, nem pelo Google ela tem algo, simplesmente desapareceu, a minha querida Jennifer.
Queria ter a coragem de ir buscá-la sim por lá em Guarulhos onde ela mora, se eu fosse homem, mas covarde eu sou... Meu casamento  acabou por ela, mas a “Dúvida” ainda fica na minha mente, sua presença inconstante ainda persegue a minha mente, o que devo fazer? Seus gestos e seus beijos, o seu olhar marcante com várias identificações são reais para mim.
Em dois meses aconteceu tudo como se fosse vinte anos ao lado dela, dois dias eu fiquei com ela o que parecia dois anos.
Não era amor? O que era? Ela estava a fim de enganar-me? Acredito que não, mas os júbilos da vida, os entre parentes malditos que nos marcar e nos condena.
Minha vida foi bem legal ao lado dela... Eu comecei a viver, comecei a respirar, eu comecei a escrever, eu comecei a ler, e comecei a ver quem era a pessoa que passou ao meu lado por longos anos ou década de marcas, dores, sofrimentos, agressões e violências gratuitas.
Lembro que ela me enviava por dia mais de 360 sms (mensagens)  do seu celular e falávamos das maiores situações do mundo e da parte mística e de tudo e também do amor sem efeito dela ou meu...
Mas chegou um dia que eu tive que tomar uma “decisão” mais imbecil da minha vida... Deixar a Jennifer para sempre, e parece que ela entendeu...
E nunca mais ela entrou em contato... Como se no seu coração fosse tudo deletado.
Eu tinha o meu filhinho, e coloquei ele em primeiro lugar, porque da minha relação eu sei que já estava a deriva o barco estava afundando e logo que tudo queria em transformar num barco no fundo do mar, algo fez que ressuscitasse.
E tudo voltou ao normal... Pelo menos as aparências voltaram mas o coração é algo que não se pode enganar, é algo que não pode falsificar, ele é a prova de qualquer mentira, o coração é aquele cara sério que fala somente a verdade.
Mas daria certo, pois eu tenho 42 e ela 21 o amor tem idade? Tem rótulo? O Amor tem identidade? Acredito que não... Para o amor devemos naquela hora saltar do trem em movimento... É agora ou nunca... Não interessa se você vai morrer ou se esborrachar pelo chão... E eu sei que naquele dia eu não consegui pular do trem... Mas ainda tenho as suas fotos, tenho suas mensagens, tenho até o cartão de ponto dela, (rs)

A última poesia para ela foi...


Guarda Chuva
A ainda me lembro de quando ela pegou na minha mão, o seu calor, a sua alquimia entrelaçavam os meus.
Era noite e ela me levava ao parque, com linda vegetação extensa, muitas pessoas, no ar o clima de amor e pura ação.
Eu sentei no banco, o seu perfume incendiava o local, sua linda jaqueta vermelha, seus lábios em qual a cor combinavam.
Como eu posso esquecer-me de teu rosto e seus beijos, se estão encravados na minha alma e coração?
Tudo mudou na minha vida quando eu a conheci. Naquele momento eu me sentia livre, até mesmo eu poderia gritar e mostrar as minhas emoções, a paz depositada no meu coração.
Estávamos debaixo das arvores, passarinhos e cheiro da natureza deslumbrante.
A chuva faz o seu papel, e ela e o seu guarda chuva, namoramos embaixo dele...
A chuva cai... Era forte, a paixão também, os desejos se alastram pela carne, o amor invadia aquela noite maravilhosa.
Eu olhava em seus grandes olhos e poderia ver nela a sua paixão.
O sentimento puro e eterno, coisa de vida passada, uma linha que se segue.
E abraçados... Ela segura o guarda chuva e me beija...
Assim selando para sempre...