Eles estão prontos para uma peleja no ar, posso
sentir e ver os manejos com seus equipamentos que para eles na sua imaginação
são um poderio tecnológico de ataque.
Alguns são sublimes e passivos e outros são como
homens de sangue, preparados para o advento da guerra, pois possuem suas armas
para o confronto bélico.
Os mísseis são as linhas com a mistura de vidro e
cola e pó de ferro. As metralhadoras são as rabiolas (linha e vários retalhos
de plásticos) que servem para dilacerar e também é os propulsores para aquele.
A linha vertical liga o brinquedo com o pescador, a
linha é o ponto vital dela e também dado informacional (eles colocam filetes de
plásticos na linha para ver o vento levar até a pipa) ao pescador.
E vejo então muitas delas de diversas cores e formas
no ar, começam a fazer guerra e quem tiver mais habilidade e sorte pescará a
maior quantidade (de pipa) .
Estes brinquedos conseguem quebrar a gravidade em
mergulhos no ar , o confronto a devastação, ao mesmo tempo magnífica .O brilho
das linhas ,o mesmo poderio os cercam as outras que estão fora de combate
,caindo (boiando) e planando na sutileza do ar e nos inspira como se fosse uma
dança no término.
Estratégia, cálculos, teor técnico e habilidades.
Aos leigos não passam de uma brincadeira perigosa e insignificante, mas aos
brilhantes (meninos de rua) que buscam fugir de uma realidade condenável de
misérias, é para eles o impulso da imaginação e a certeza de sonhar com um
futuro melhor.
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