terça-feira, 19 de junho de 2012

MEUS AMORES




         No verão da Grécia, aconteceu um fato muito marcante, daqueles dignos de romance célebres, a vida de Marcos mudaria porque se envolvera com duas mulheres.
            A primeira era Pamela, loura, alta, olhos azuis encantadores com seu peso de quarenta e oito quilos, corpo atlético e vinte e um anos.
            Marcos a conheceu numa lanchonete  beira de praia, ela era uma mulher exótica
e delicada com seus palavreados e Marcos suando  e perdido nos seus devaneios se apaixonou-se de imediato e começaram a se afeiçoar um pelo outro.E Pamela com o passar do tempo analisava os modos e a psicologia de Marcos que era um homem de quarenta anos, muito sensível e cheio de complexos, um executivo bem sucedido no mercado sempre estava entretido com vários negócios e ficaria na Grécia  por um tempo indeterminado, em suas folgas treinava ciclismo o seu amor não bebia e nem fumava e além disso era ainda vegetariano extremista daqueles que nem come ovo.
            Mas Pamela era oposto de Marcos, bebia e fumava muito gosta de sair à noite e freqüenta desde danceterias até as festas da alta sociedade, a menina tem um sangue boêmio, e ela estava na Grécia porque o pai mandou fazer a sua pós-graduação em direito e ele pensa que ela será uma grande advogada famosa como ele, mas na sua mente, apenas um objetivo, a de querer viver intensamente coisa que seu pai nunca fez.
Marcos e Pamela teriam que aprender um com outro através de seus defeitos e suas perfeições que passando algum tempo Marcos estava morando no apartamento de Pamela e experimentando as fagulhas do amor.
            A campainha foi acionada  e Marcos pensou ser alguns homens de negócios, na qual estava esperando pois Pamela não estava no apartamento e só retornaria à noite.
            Marcos abriu a porta ,os seus olhos brilharam e ficando inertes, viu um espetáculo de mulher ,com olhos cor de mel e meio esverdeados e sensual, provocantes  de pele bronzeada, ela não era alta, seus cabelos lindo e perfumosos  e  preto deixava que a inspiração tomasse conta de Marcos viajando nas suas curvas delineadas  e no seu corpo desenhado.
            Logo ele retornou na sua realidade e disse aquela mulher que estava procurando a Pamela pois era uma antiga amiga e morava na pequena cidade de Simus.O seu nome Alana, nisto as horas se passaram o diálogo se tornou extenso, já  era noite  e Marcos conversa  e ao mesmo tempo ficara enfeitiçado com sua beleza, digna de uma deusa grega.
            O barulho da chave na porta, rompeu-se o diálogo, era a Pamela  que chegara  e quando viu  a Alana que era a sua melhor amiga, daquelas de número um, foi abraçar e aos choros as duas se lamentavam por brigas passadas.
            E Pamela de imediato fazia questão de que Alana morasse com ela no apartamento pois tinha um quarto sobrando.
            O tempo passou  e a idéia de Alana morar no mesmo apartamento tornou-se um hábito e assim eles saíam e divertiam-se pelas noitadas na Grécia.
            Um dia desse Marcos viajava para o exterior afim de acertar alguns contratos pendentes da empresa, ao retornar para Grécia ele comprou muitas flores e vinho chegando no apartamento notou que havia alguém na sala de banho, logo deduziu que era a Pamela pois o seu roupão escarlate estava pendurado sobre o suporte dourado, decidiu fazer uma surpresa, abriu a porta rapidamente para pregar um grande susto, neste momento ele ficou
espantado, não era a Pamela e sim a Alana  que estava toda nua... então todos os seus complexos vieram à tona .
            Marcos pediu suas singelas desculpas e virou-se de costas e seguiu em direção à porta e foi que alguém tocou a sua costa levemente;
            ___A Pamela só retornará após a meia noite Marcos.
            E Marcos olhou  e ela com aqueles olhos de convite, ela pediu que ele ficasse na sala de banho, nisto Marcos pediu a sua mão e sentiu duma vez aquela pele molhada ou suada de prazer e ele não pensou nas conseqüências  e Alana aproximou-se e penetrou com os olhos em Marcos e o beijou profundamente, ignorando suas posições todo aquele prazer estava na flor da pele, gritos e sussurros, eles faziam um amor selvagem.
            A meia noite estava chegando e eles não paravam com sua sinfonia de amor, logo se comportaram-se pois Alana estava chegando e o barulho da chave era o sinal de que ela chegou, Pamela encontrou tudo normal como sempre encontrara e Marcos estava na cama sem nenhum vestígios daquele amor acontecido, então Marcos a beijou e ela foi dormir.
            Novamente pela manhã Pamela teria alguns processos para resolver e saiu as pressas e nem tomou o seu café, já Marcos levantou um pouco mais tarde mais foi direto para o seu escritório e de lá não conseguia trabalhar direito pois pensava muito em Alana e também na Pamela, em toda a sua vida jamais encontrou tamanho desafio, a de amar duas mulheres, no seu entendimento jamais poderia escolher apenas uma... Alana compreendia os seus defeitos e ajuda restaurar os seus complexos, ela era de libra e colecionava pedras e cristais e gostavam muito de ocultismo e livros de bruxas e feitiçarias, talvez isto completasse uma parte de Marcos, já a Pamela ama pra valer dedica  e compartilha as suas ternuras e delicadezas e sabia que nunca a Pamela o abandonaria.
            Ele tomou uma posição drástica, de que não escolheria mas ficaria com as duas.
            Ao encontrar Pamela Marcos decidiu contar a verdade, pois sabia que ela era forte e segura de si e agüentaria aquela tormenta, quando contou tudo Pamela no seu ego sentiu-se traída  e ferida  nos sentimento, chocada com aquela situação abandonou Marcos que ficou com seu coração um imenso vazio.
            Passado uma semana Alana resolveu procurar a Pamela para uma possível reconciliação, e sobre portas trancadas conversaram quase a noite inteira.
            E Marcos se levantara bem de manhãzinha  e viu aquela linda paisagem apaixonante e fantástica  onde o sol batendo no mar criava efeito de uma cor esverdeada  e a areia branquinha como o papel, ele esqueceu dos seus compromissos por completo ignorando-os.
            Caminhando pela praia veio um raio na sua cabeça  e lembrou-se de que tinha acontecido com Pamela e Alana a sua amante devoradora , até mesmo pensou dar um basta com a Alana, mas parecia que algo era mais forte do que ele, pois as duas mulheres da sua vida entraram para sempre em seu coração contaminando a sua alma vivente.
            Ao olhar para o horizonte avistou duas pessoas correndo em sua direção, quando firmou os olhos viu que era a Pamela e Alana, então conseguiu concluir que os seus defeitos e complexos carnais foram curados e o resto ele poderia manipular até achar o antídoto para as suas imaginações intermináveis, não daria a mínima  e nenhuma explicação a sociedade, pois naquele dia sabia que seria feliz.
            E Pamela e Alana foram correndo até alcançar os seus braços e o beijaram freneticamente, eles tinham a segurança de que jamais alguém dividiria aquele trio amoroso do verão, algo que ficaria solidificado  para sempre, e a Grécia  lembraria de três amores num só eternamente. 



             


        

Mi Amore



Era de manhã quando Lúcia viu os estrondos dos aviões pousando e sabia que naquele conflito de ideologias e liberdade iria conhecer o amor a sua vida  o senhor John Smith.
Lúcia de pele bronzeada e cabelos de índia e de olhos siameses  vendia coco  na beira da praia, sua vida era bem simples, pois já tinha a sua casa e seu pequeno negócio.
Numa noite suas amigas a convidaram para ir num baile e ela foi  toda emperiquitada, digamos que para os nativos um horror, mas para os estrangeiros uma pérola preciosa.
A música bonita e romântica o salão estava lotado na mansão dos coronéis a festa estava muito animada, e Lúcia se vê surpreso quando um moço sorridente falou diferente:
__Poder to namorado?
E Lúcia viu aqueles olhos daquele moço,  eram azuis tão profundo que ficou fascinada, ele estendeu as mãos falando: __Não ablo português, sou Força  Aérea  Americana. Gostar de dançar ?
E Lúcia com o coração a mil por hora, falava: __Estou sonhando?
Como era maravilhoso ver os dois dançando que contraste de raças,  que perfeição, ele era um lindo príncipe encantado que Lúcia havia encontrado, amor à  primeira vista, o amor eterno e envolvente. E as únicas palavras que Lúcia sabia de estrangeiro eram estas: Mi amore, na qual aprendeu com os turistas italianos na sua barraca de coco.
Eles viveram por algum tempo um verdadeiro conto de fadas, que pena! Para a guerra do Vietnã ele se foi.
Céus! Como foi horrível a despedida, o sofrimento de Lúcia pelo o amor que havia encontrado, a saudade e tantos anos se passaram... notícias nunca dadas.
Jamais Lúcia ficou sabendo-se ele sumiu na guerra, ou se esqueceu dela. 
__ Mi amore ... Mi amore .



PESCADORES DO AR





Na alvorada os pescadores (meninos de rua)saem com seus equipamentos na qual é feita de cola, plástico, papel e varetas.
Eles estão prontos para uma peleja no ar, posso sentir e ver os manejos com seus equipamentos que para eles na sua imaginação são um poderio tecnológico de ataque.
Alguns são sublimes e passivos e outros são como homens de sangue, preparados para o advento da guerra, pois possuem suas armas para o confronto bélico.
Os mísseis são as linhas com a mistura de vidro e cola e pó de ferro. As metralhadoras são as rabiolas (linha e vários retalhos de plásticos) que servem para dilacerar e também é os propulsores para aquele.
A linha vertical liga o brinquedo com o pescador, a linha é o ponto vital dela e também dado informacional (eles colocam filetes de plásticos na linha para ver o vento levar até a pipa) ao pescador.
E vejo então muitas delas de diversas cores e formas no ar, começam a fazer guerra e quem tiver mais habilidade e sorte pescará a maior quantidade (de pipa) .
Estes brinquedos conseguem quebrar a gravidade em mergulhos no ar , o confronto a devastação, ao mesmo tempo magnífica .O brilho das linhas ,o mesmo poderio os cercam as outras que estão fora de combate ,caindo (boiando) e planando na sutileza do ar e nos inspira como se fosse uma dança no término.
Estratégia, cálculos, teor técnico e habilidades. Aos leigos não passam de uma brincadeira perigosa e insignificante, mas aos brilhantes (meninos de rua) que buscam fugir de uma realidade condenável de misérias, é para eles o impulso da imaginação e a certeza de sonhar com um futuro melhor.

OLHOS PROIBIDOS




Certa vez entrei num Fórum para resolver algo de minha pesssoalidade e ao subir as escadarias percebi que em cada andar havia um tipo de guarda, vigia, segurança ou  guardião daquela casa pública, eles eram muitos, mas havia um deles que era uma pessoa notável e de voz argúcia como as nuvens nimbo e também cortante e afiada como espada, nisto conversávamos diversos assuntos variados e mesclados, seria muito difícil alguém notar que aquele guarda tinha um brilho diferente ao dos outros, mas ele permanecia na incógnita, sempre vivia com seus cadernos de estudos e livros na mão. Ora  passado exatamente uma semana depois retornei para aquela autarquia  e vi de novo o plêiade vigia  e percebi que havia uma pessoa ao seu lado onde identificava-se que era um supervisor pois parecia uma árvore de natal devido ao excesso de crachás e este homem pude eu notar que ele estava muito furioso e alterado, peço perdão pela minha expressão literal de que este homem descia a boca nele na frente de todo mundo sem nenhum profissionalismo e tudo aquela tempestade era por que o segurança  “estava lendo e isto prejudicara na visão de segurança “ esta eram as palavras do supervisor, que na minha concepção  era uma conversa fiada, pois aquele lugar era mais morto do que o cemitério.
            Mas o que aquele homem o supervisor fez foi aniquilar os sonhos desta pessoa  de ser alguém na vida, já que a sociedade moderna analisava com esses olhos.
            Dez anos aproximadamente se passaram e eu voltei no Fórum que estava num outro endereço ao entrar presenciei as mesmas escadarias os mesmos andares o mesmo mármore, e
Me fez lembrar daquele episódio  e advinhe quem estava sentado no banco do guardião da casa pública  o estimado  e inexaurível supervisor, já mais velho  e condenado esperando ser sepultado pela sua inépcia, mas lembram daquele guarda que ninguém dava o certo valor, vi ele dentro de uma toga, onde apregoava uma sentença, então deduzi que ninguém pode deter um sonho  ou proibir um objetivo, devemos deixar  que eles se cumpram.
            Mas para os acéfalos estão mortos e ainda sepultam os mortos.





TEM QUE SER VOCÊ





            Raimundo sempre foi apaixonado por uma mulher a dona Maria de Aquino, conhecida como a chilena, morava numa casa amarela e de um jardim cheio de rosas.
            E este amor brotou no coração de Raimundo pois ele morava na mesma rua e ele sempre pensava de um dia quem sabe declarar o seu infinito amor para ela.
            De tardinha dona Maria de Aquino saiu com sua sombrinha florida e de lenço na cabeça e Raimundo sentiu a mesma falta de fôlego  a mesma bateção  de coração, ela atravessou a rua e falou com Raimundo dizendo que quando ele poderia arrumar o seu jardim e ele disse:
__Vós Mecê  fique sossegada, de que quando vós retornar da cidade, estará pronto. (suando frio)
E Raimundo ficou tão contente  que até esqueceu a panela de óleo no fogo, onde fazia frango frito, e Raimundo tinha nas mãos a chance de falar e de explanar todos os seus sentimentos para a Maria.
A noite chegara e ela também e Raimundo, a mesma falta de fôlego a mesma bateção   de coração, perdeu-se novamente a coragem de cabra macho, o que não tinha nada.
__Obrigada, seu Raimundo, pegue este trocado.
            Ele pegou calado e seguiu para o outro lado da rua.
            Num sábado à noite Raimundo se preparou e pegou o seu terno velho e marrom e seu chapéu e algo o impulsionava e encorajava, abriu a porta e atravessou a rua, atravessou o jardim de Maria de Aquino que abrindo a porta ficou surpresa, e partiu dela  o beijo lascado  em Raimundo onde não teve nem tempo de falta de fôlego ou batedeira no coração, e desejou no fundo do seu coração, que algo mudasse  o seu destino para sempre...
            Na verdade o seu destino mudou, pois tirou um taco de fumo do bolso e  picou caprichosamente e enrolou na palha, foi até a cozinha onde estava a Maria de Aquino para ver se o cafezinho estava pronto, sentou-se na varanda para fazer boca de pito e em seguida chamou o seu amor para que os dois pudessem ficar dentro da rede de balanço e concluiu que ele era o homem mais feliz do mundo.
           



UMA MULHER NOTÁVEL



            Muitos anos se passaram e só agora tive a inspiração para relatar este acontecido na minha vida.
            Esta mulher notável  e de rica sabedoria é uma professora de português o seu nome na qual todos os alunos a chamavam é Dona Cida Rocha, esta é a mulher onde os meus devaneios eu me apaixonei.
            Ela era linda, alta, com seus olhos grandes azuis do tipo siameses e sempre com seu guarda-pó branco e de limpeza  impecável, nem sequer um rastro de pó de giz caíra sobre o uniforme, mantendo assim  o seu charme.
            Eu descobri que a minha matéria preferida  era a língua portuguesa  e desta comecei a desenvolver um certo dom, a de escrever e imaginar milhões de coisas na minha cabeça.
            Dona Cida Rocha era de uma excelente e notável habilidade no seu manuseio da aprendizagem na qual aplicava a leitura de romances, fazia teatro dentro da classe, algo que me despertou mais para frente em busca da arte teatral, milhares e milhares de redações, exercício da literatura e ditados gramaticais  além disso ela todos os dias retirava uma bolsinha cheia de salmos e escolhia  o texto do dia e ainda fazia uma pequena reflexão sobre o tema.
            Como eu poderia esquecer a professora Dona Cida Rocha  a minha mestre, onde fui discípulo na quinta, sexta, sétima e oitava série, pelo menos na sua matéria bem aproveitados e nenhum vermelho.
            Só agora pude notar que a minha sabedoria  e todos os ensinamentos que possuo não seria possível sem que realmente ela tivesse do meu lado, insistindo, atravessando barreiras  que pareciam impossíveis na linguagem gramatical.
            Saudades...quanta saudades tenho de ti meus olhos azuis, lembro-me quando você mostrou para a classe inteira uma foto muito antiga  que já estava bem amarela e tu dizia que era na época quando você ganhou um desfile e foi Mis Itapetininga no estado de São Paulo, com os seus vinte anos aproximadamente.
            Como posso te esquecer, já que vivi um amor platônico, muitas lembranças se passaram, mas o que está dentro de  nossos corações não se apaga, não se envelhece, mas apenas se renova.
            Da professora Cida Rocha eu só tenho a agradecer por você ter me construído nesta base sólida onde sou feliz e muito mais agradeço por você ter me acordado para esta nova visão literária, por esta iluminação, pois não foi só o seu empenho de profissionalismo e dedicação, mas foi algo além da compreensão  no qual eu resumo de amor transcendental .
            Professora Cida Rocha, obrigado por você existir, ainda mora no meu coração e de lá nunca sairás.

O FADA DOS DOZE MEDOS


O FADA...

A FADA PAPILÔNIA


Nicolas tinha sete anos apesar da sua idade ele era muito alto, tinha cabelo encaracolado e um olhar expressivo e era um ator nato, pois qualquer coisa ele acreditava que estava no palco encenando as suas habilidades.
            O seu irmão era o menor da turma e tinha uns quatro anos, o seu nome era Caíque, bem miudinho tinha olhos puxado e bem branquinho, era muito inteligente para a sua idade, pois montava quebra cabeças e brincava de vídeo game e passando todas as fases.
            Ele tinha uma mania, a de estar sempre com um pano de fralda na cabeça e de chupeta, e a sua turma era formada dos meninos que sempre brincavam diariamente com eles, claro que eram os seus melhores amigos, o Yankee que tinha seis anos e de cabelos loiro e olhos cor do mar era meio medroso, tanto é que seu apelido era “pakato” por causa do desenho do He-man e Gabriel tinha cabelos bem encaracolados e um jeitinho meigo, gostava de jogar playstation  e até viver os seus personagens como um deles que lançava gelo e usava uma espada de gelo e seu outro favorito era o personagem que lançava bolas de fogo com as mãos e corria fazendo caminho de fogo.
            Nicolas como era o mais atentado reuniu as crianças e decidiram que iriam construir uma cabana, mas ele disse que tinha que ser no bosque que era perto de suas casas.
Yankee: _ Mas, mas, mas lá naquele lugar assombrado?
Nicolas: _ Que nada! Deve ter muita aventura e fora os doces que as crianças da escola falaram que tem lá.
Gabriel: _ Num sei! Mas to afim de colá lá.
            Três horas da tarde os garotos arrumavam tudo, desde equipamento de camping até lanches, e eles saíram escondidos dos pais, algo muito grave.
            Eles se embrenharam naquela mata meio sombria, pois era muito fechada.
Yankee: _ Nicolas você trouxe os pregos?
Nicolas: _ Eu pensei que estava com você!
Gabriel: _ Não vai dar para fazer a cabana!
Caíque: _Num, num, num, vá dá!
Como Nicolas era muito esperto e enrolão, agora ele iria inventar outra coisa.
Nicolas: _ Que tal a gente fazer a cabana no outro dia? Vamos então é comer os nossos lanches.
Caíque: _ Obaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
E assim  as criançada comeu e se arregalaram com as guloseimas que pegaram escondido das sua mães, Caíque tinha seis mamadeiras de reserva.
E quando a tardezinha chegou todas as crianças caíram num sono profundo e estranho.
Eles acordam e notam que parece estar num bosque diferente.
Yankee: _ Olha, ta na hora de nois embora. Ta ficando escuro!
Nicolas: _ Ta bom  eu sei que caminho faze!
            Então no meio daquela mata fechada eles caminham, caminham e caminham e não encontram o caminho certo.
            Nicolas: _ Não queria fala isso, mas estamos perdidoooooooooooooooo! (ele grita alto)
            Nisto aparece um ser com aparência humana, ele usava um tipo de uma toga preta e, além disso, era toda retalhada, ele tinha cabelos compridos e pretos o seu rosto era branco como um papel, orelhas pontudas, olhos contornados de preto e seus lábios de preto, bem no momento de silêncio o ser fala:
__ Crianças perturbadoras! O que fazem aqui neste santuário inviolável? Não percebem que aqui é proibido estar?
            Nicolas e as crianças se assustaram com aquela criatura arrogante e horripilante.
Nicolas: _ O senhor pode fica tranqüilo que, é só mostra onde que é a saída que nóis sai rapinho!
            A criatura fala:
__ Sair daqui? Vocês sabem onde estão crianças horripilantes? Aqui é a floresta sombria, e o meu nome é o fada dos doze medos, aqui é o meu território e vocês não sairão daqui. Quero saber quais de vocês tem os doze medos?
Nicolas: _ Olha seu coisa, eu não tenho medo de nada; nem de você !
            E o fada dos doze medos cria uma neblina sombria e nelas um monte de fantasma que ficam pendurados na nuvem, eles saem e entram pela nuvem fazendo os seus gritos de pavor, todas as crianças estão com muito medo, medo mesmo.
O Fada: _ Hahahahahahahahaha isto é apenas o começo !
            Aquele local no bosque já estava escuro, e foi de repente em que uma fagulha de luz apareceu no bosque e logo apareceu uma espécie de fada, era muito linda, alta e tinha asas de borboleta.
__Crianças vão para aquela luz que eu criei e rápido!
Nicolas: _ É pra já!
O Fada: _ Vou conversar um pouco com a nossa ... amiga! O bruxa o que faz aqui? ( ele grita alto)
__Estou apenas passeando, afinal todos os bosques são livres não é verdade Xilim, Xilim.
O Fada: _ Ora sua bruxa recalcada ninguém me chama pelo meu nome, eu odeio este nome! (bravo) nhá nhá nhá nhá nhá!
__ Seu eu falar o seu nome por três vezes?
O Fada: _ Não ouse a falar o meu nome sua borboleta colorida!
__ Vamos fazer um trato se você conseguir que todos os meninos sintam os doze medos, você poderá ficar com eles, mas se eles quebrarem os doze medos que seja apenas um, você perde o seu encanto e os meninos voltam para sua casa.
O Fada: _ Trato feito não pode ser quebrado por uma fada, será que não?
__ Sendo assim todas as fadas que estão me ouvindo, eu decreto este novo encanto, sob a pena de punição daquele que descumprir o trato!
            E o fada fica muito nervoso e desaparece do local. E assim a Fada conhecida por Papilônia vai até aos meninos para encorajá-los
            Nicolas:_ Fada ! qual é o seu nome?
__ Meu nome é Papilônia , chefe e conselheira das fadas, sou eu que mantenho o equilíbrio da natureza , com ajuda das minhas irmãs. Crianças queridas vocês terão que enfrenta-lo e não ter medo!
Gabriel: _ Eu não volto naquele lugar nem pintado de ouro!
Papilônia:_ Terão que mostrar as sua habilidades e acreditem que tudo que vocês pensarem poderá realizar, haverá gravetos mágicos no chão, e quando o Fada estiver fraco vocês irão falar juntos três vezes o nome dele Xilim, Xilim, Xilim isto vai quebrar o encanto dele, fazendo que vocês volte ao seu mundo. Agora vão e não me decepcionem.
            E assim a criançada volta naquele bosque do medo para enfrentar o Fada dos doze medos.
O Fada: __ Crianças teimosas, crianças tremulas, vou aprisionar vocês para sempre, hahahahahahhahahah ( muito feliz)
            Ele voa encima de um lençol branco e vai se aproximando até chegar no chão.
O Fada: __ Vou escolher uma criança e é ela que vai decidir o futuro de vocês!
            Nisto todas as crianças ficaram de modo apreensivo com aquela proposta.
O fada: __ Não sei se eu escolho este, ou aquele com cara de medroso! Mas vou escolher este loirinho o Yankee!
Nicolas: _ Tamu ferrado! 
O Fada :__ Prepare-se para enfrentar os doze medos! O primeiro medo é de dormir sozinho!
Yankee :_ Isto eu tenho medo, muito medo!
O fada: __ Eu crio a devastação a opressão, crio a escuridão na calada da noite!
            Nisto Yankee fica no escuro e sente muito medo; mas Yankee lembra das palavras da fada Papilônia a respeito dos gravetos mágicos e ele pega um nesse exato momento o Fada faz uma pergunta.
O Fada :_ Você tem medo de tirar o dente ?
Yankee: __ Isso eu não tenho não!
            Ele vira num tigre gigante na qual lembrava o Pakato de He-Man assustando o Fada .
O Fada: __ Mas que bruxaria é esta? Sai pra lá tigre, mesmo assim eu devo escolher você Caíque seu menino pequenininho, você deverá enfrentar um medo, o medo de apanhar dos pais!
Caíque: _ Nunca panhei de papai e mamãe! Só me dão calinho pa mim!
             Ele falando estas palavras forte e seguras, Caíque pega um graveto e de imediato se transforma num ninja com uma bandana num olho  e lança nele várias estrelas.
O Fada: __ Não, não, não, não to gostando disso, bom agora é você  Gabriel , o medo dos pesadelos!
            Ele cria um sonho terrível  para Gabriel que sente muito medo.
O Fada: __ Há,há,há,há,há,há! Enfim uma vitória para mim, será que você tem medo de bicho papão!
            E assim ele cria um bicho papão feito de gosma e Gabriel sente muito medo.
            O Fada: __ O medo de, de, de errar!
Gabriel: _ Eu nunca erro, seu coisa!
            E Gabriel consegue conquistar a sua coragem e afastando todos os seus medos internos e com o graveto na mão se transforma num homem igual a do playstation, vestido de uma roupa de luta e segurando uma espada de gelo.
            O Fada: _ Crianças malditas, crianças malditas! Estão me deixando loucoooooooooo! O que me resta é você Nicolas eu ainda tenho cinco medos e não vou desistir, se você te medo de injeção?
            Nicolas:__ Não , não sou um mocinha para ter medo!
O Fada: __ O medo de perder a mãe !
Nicolas: __ Não! Ela deve enfrentar o seu destino!
O Fada: __O medo da polícia você tem !
Nicolas: __ Nem sonho com isto, pois eu vou ser da polícia!
O Fada: __ Seu moleque atrevido! Será que você tem medo de monstros intergalácticos?
Nicolas: __ Você é louco quantos anos que você acha que tenho?
O Fada: __ Ora, ora, ora você esta me deixando nervoso, estou com alto estresse! Mas me diga que você tem medo do homem do saco?
Nicolas: __ Já tive medo!
O Fada: __ Eu te pegueiiiiiiiiiiiiiii!
Nicolas: __ Mas não tenho mais!
            E Nicolas se transforma num gigante e pisa encima do Fada.
O Fada: __ Acho que subestimei vocês,  eu deveria liberta-los  mas mesmo assim não poderei fazer, pois eu menti para aquela borboleta colorida, vocês ficaram para sempre aqui!
Nicolas: __ Todos juntos vamos falar o nome dele!
O Fada: __ Nãooooooooooooooooooooo !
Caíque: __ Xilim!
Gabriel: __ Xilim!
Yankee: __ Xilim!
            Nisto o Fada é derrotado e tudo volta ao normal as crianças ficam muito surpreso com uma árvore com uma cabana no meio do quintal, é um presente da fada Papilônia, e assim as crianças viveram felizes para sempre, longe daquele pesadelo chamado de o Fada dos doze medos.




  





A PRINCESA DOS ÓCULOS DE OURO





Era vez uma cidadezinha ,muito pequena e lá mora uma menina, a Beatriz, mas na cidade e na escola é chamada de Biazinha.
            Ela é muito encantadora, com seus vestidos floridos e de desenhos quadriculados, também usava Maria Chiquinha no cabelo, muito bonita, olhos verdes e siameses e de pele rosada.
            Mas como todo mundo não é perfeito, biazinha tinha apenas um defeito, usava óculos e óculos de grau, e o fruto disto era a zoação da criançada, alguns chamavam de quatro olhos, outros de óculos de fundo de garrafa  e até mesmo de zoiouda , pobre menina vivia cheio de complexos e naqueles meses ela iria num baile, mas como, ela pensou em tudo; “se eu for de óculos todos vão me notar, mas eu vou bater a cabeça de montão porque não enxergo nada, e se eu for de óculos ninguém  mas ninguém mesmo irá dançar comigo
principalmente o Pedrinho.
            E biazinha era uma menina muito inteligente pois aos treze anos ela saía , e próximo da sua casa havia uma pracinha pequenininha onde os mais idosos não saiam de lá, porque jogavam truco, e outros tipos de jogos de baralho, dominó, xadrez, e bocha. É aí que entra a nossa negociadora e vendedora de sucos, chás e lanches, pois não é que a menina chegava com sua banquinha e montava todos os tipos de copo e vendia muito, mas fiado não! Aprendeu com o pai que era dono de uma padaria, foi então que aconteceu algo muito estranho, havia um mendigo coisa que nunca existiu em Maristela distrito de Laranjal Paulista , então aquele homem esquisito e barbudo apareceu e começou  a falar com a Biazinha que ficou meio ressabiada.
            Mendigo:_ Moça eu venho de um lugar muito longe , é uma terra boa  e me arrependo de ter deixado ela, estou morrendo de fome e a garganta ta seca, mas não sou homem de pedir não , e então eu te ofereço um modo em que a minha terra faz: respondeu indignada  a Biazinha: ___ O quê ?
            Mendigo:__ É escambo!!!
            Biazinha:__   O que é isso moço?
            Mendigo: __ É tipo de troca eu tenho aqui na minha sacola é um repolho, vixe , então eu quero trocá ela por dois lanches e um copo de chá verde.
            Mas Biazinha, pensou e pensou, “mas por um repolho, a não vai dar,(retrucou em seus pensamentos) mas algo  em seu coração dizia ao contrário que sim ela deveria aceitar a oferta.
            Biazinha:__ Me passa logo este repolho ,vixe, e o que tu vai querer no recheio do lanche?
            O Mendigo sabiamente respondeu: __ Quero o recheio de uvas passas, creme de amendoim com nozes.
            E Biazinha viu que o paladar daquele homem era diferente.
            Biazinha:__ Onde é que tu aprendeu  tomar chá verde ?
            Mendigo:__ Na minha terra ,vixe menina; eu já to indo, espero que o repolho melhore a sua vida.
            E Biazinha  ficou pensando, como um repolho pode melhorar a vida de alguém? este  mendigo é doido varrido mesmo .
            E ela foi para sua casa  e contar a novidade, onde mostrou para sua mãe, o repolho, mas sua mãe  estava preocupada em sair e fazer compras no supermercado, não deu muita importância para  a Biazinha que deixou o repolho encima da mesa e foi assistir televisão.
            Passado algumas horas ela escutou um barulho muito estranho na cozinha, não era o gato dela o “pé de pano” , porque ele estava lá fora bagunçando, e Biazinha era valente e filho de cabra macho que veio do norte, e ela visualizou todinha a cozinha, mas se espantou quando viu o repolho se mexendo e pulando encima da mesa e biazinha pensava; “mas que diabrura é esta”? de repente  o repolho se abriu e no meio dele havia um óculos, um óculos de ouro, era muito lindo e parecia atrair Biazinha  que não resistiu e colocou o óculos, a lente era tão limpa que não parecia existir, mas isso não era o fim, automaticamente o repolho e as outras comidas já estavam prontas sem que Biazinha colocasse a mão.
            Biazinha foi tomar banho e em seguida tomou um lanchinho e escovou os dentes o foi dormir. Sua mãe chegou e levou um susto, pois tudo estava pronto, pois o padeiro, o marido  estava chegando  e ele gostava de comer muito bem.
            Chegando ao amanhecer, Biazinha estava preparada e quando colocava aquele óculos, ela se sentia muito bem, algo inexplicável.
            Quando ela chegou na escola todos ficaram de boca aberta, principalmente os meninos pela lindeza em que estava e biazinha  alto se pergunta: __será o óculos  ou hoje estou realmente bonita.
            E ela foi ao toaletti, e viu  algo mas ainda impressionante, quando olhava no espelho, ela não via o óculos e como podemos explicar essa feitiçaria ou mágica  hindu, sei lá, ela sabia que aquilo estava funcionando.
            Ela chegou na classe, e tinha como sempre uma pequena elite de meninas que eram lindas e ricas.
            Ela sentou  no mesmo lugar  e não deu bola  para elas. A professora fez várias perguntas muito dificieis  de responder mas biazinha acertou todas e todos ficaram abismado com ela.
            Havia chegado o baile de formatura, a mãe de biazinha comprou um vestido e fez algumas modificações e ficou muito lindo, claro que era de liquidação, com certeza nesta festa iria aparecer dezenas de vestidos iguais, o pesadelo para qualquer menina.
            Mas biazinha não se importou, colocou o vestido  e o seu óculos de ouro, imediatamente o vestido parecia aqueles usado em princesas; quando ela chegou no baile, ela foi a sensação do momento, é claro que todas as meninas a invejaram e principalmente o grupo de quatro meninas lindas e ricas, cada um delas com vestido importado.
            As meninas: “Devemos fazer alguma coisa, contra essa menina  e tem que ser agora.”
            Então elas planejaram  um plano de pegar um copo cheio de ponche e passar  por ela  e claro jogar nela.
            E assim uma daquelas meninas que se preparava para dar o golpe mortal em biazinha se aproximou com o copo ela calculou e fez de conta que iria se tropicar, e todos viram o copo voar encima  de biazinha que nem reagiu e milagrosamente  o copo rompendo as barreiras da lei da gravidade retornou naquela menina linda e rica, levando um banho por completo por completo  e como a cara dela estava repleto de pedaços de fruta ela não enxergou  e se tropicou no jarro de ponche vindo a acertar nas meninas lindas e ricas, bom ficando aquele espetáculo de molhadas e cheias de frutas.
            É claro que o baile acabou para elas, mas para a biazinha apenas estava começando, foi então que ela viu sua paixãozinha  o “Pedrinho” que se prontificou  a dançar com ela um de seus maiores sonhos fora realizado.
            Dias vem e se passam e ela se tornou totalmente popular , altamente popular, o seu pai por causa dela comprou mais padarias e logo já montou umas filiais pela região inteira  e sua mãe que é costureira, teve que abrir uma pequena empresa para conter  a demanda das encomendas. É parecia tudo estar dando certo até que neste dia ela preferiu andar de a pé, pois só andava de carro agora, então ela se aproximou de um horto florestal e foi ver a lagoa, e quando desta lagoa se emergiu uma porta, mas a porta feito de água e falante e havia um rosto.           
Porta falante:__ Olá doce e amável biazinha, o nosso reino te aguarda com sua visita.
            Biazinha:__ Como tu sabe o meu nome,o chente , que estória é essa?
            Porta falante:__ Ora sei de tudo, e tudo mesmo, você vem ou não vem ou estás com medo?
            Biazinha:__ Tenho medo de pomba nenhuma! Vai demorar é porque estou cheio de compromisso, vou ao cabeleleiro, fazer compras e sair com as minhas amigas.

            Porta falante:__ Ta, ta, é rapidinho!
            E quando biazinha  viu a porta abrir, nenhuma gota havia caído nela. E assim ela foi e viu um mundo diferente  cheio de bichinhos, fadinhas, crianças do tipo anões, duendes, gnomos, boi tata,sereias e sacy, bom tinha de tudo e a primeira vista, tudo parecia encantado do tipo Alice no país da maravilha.
            Levaram ela num reino e adivinhem que era o rei, o mendigo.
            Biazinha: Você então é o rei? (Falando como se fosse paulista)
            Rei:_ Digamos que sim, e óculos você gostou dele?
            Biazinha:__ Sim ele é lindo, é de ouro e mágico, o que posso ter mais na minha vida?
            Rei:__É só que tudo acaba um dia, e o motivo de você estar aqui é para você devolver o seu óculos ,vixe.
            Biazinha:__ Mas eu não posso devolver , e como fica a minha glória e minha fama?
            Rei:__ Vejo que você mudou muito mesmo, ao invés de cultivar sua humildade com as pessoas, cultivas agora  a luxuria, ira e cobiça, não, não foi o que planejei para você apenas quis que você saísse daquele estado, para ver que você tem uma grande chance na sua vida a de ter uma consciência melhor de que os outros.
            E o rei para de falar por algum instante  e volta a falar.
            Rei:__ Súditos tragam para mim a mesa do livre arbítrio.
            Então os ajudantes gnomos trouxeram  e nesta mesa havia dezenas de óculos feitos de pedras preciosas de todos os tipos.
            Rei:_ Você escolhe e poderá pegar o mais valioso entre os óculos e com isso a sua imaginação morrerá e nós também conseqüentemente porque estamos ligados nesta imaginação, ou você pode escolher um que não significa nada em termo de valor ou status, mas por outro lado nos alimentaria e preservaria os nossos encantos nossa e sua imaginação, seu e nosso mundo, você escolhe na mesa do arbítrio.
            Ela pensou,pensou e pensou mas tomou a decisão certa no seu coração humilde, pegou  um óculos muito feio  e feito de barro e colocou no rosto e devolvendo o de ouro.
            Rei:__ Ficou muito lindo em você!
            E assim ela acordou exatamente às 18:00 horas da tarde de um sono profundo, apenas vagas lembranças, mas se lembrou da história do óculos de barro, e correu a frente do espelho mas não viu nada e sentiu que não precisava usar mais óculos.
            O tempo passou e como passou e biazinha já era uma mulher e o que o rei disse a ela se cumpriu, pois ela virou numa escritora de contos infantis, a que mais vende livros no mundo. É às vezes vale trocar o mundo pela humildade e a coragem.



                                                               

OS QUATRO NOTURNOS





            Era uma vez uma fazenda muito grande era impossível medir a sua extensão de terra, e existiam gados que pareciam uma manta branca pelas terras do fazendeiro Chico Tenório, um homem muito rico, ele tinha um grande bigode, usava um lenço de seda no pescoço e seu chapéu velho o “Panamá”, era casado com uma mulher de alta classe que vivia na capital Baiana, o pessoal na fazenda dizia que ela mexia com pano caro, mas na verdade ela era estilista de renome.
            Era uma mulher muito linda, morena alta de cabelos compridos até a cintura de cor petróleo, olhos castanhos comum, a coisa que ela mais detestava e odiava de coração na vida era aquela fazenda; por ela a fazenda já estava vendida para sempre.
            Deste matrimônio meio indefinido e conturbado nasceu o Chiquinho Tenório, um menino muito especial de idade de sete anos, mas o seu olhar era sempre de tristeza, pois vivia muito sozinho, de vez em quando sua mãe o levava para a capital para brincar com seus amigos de sua mãe, mas aquelas crianças só falavam em figurinhas de colar  e jogo do bafo  e era coisa que Chiquinho não entendia  ainda, pois menino nascido na fazenda é complicado, não sabe de nada.
            E Chiquinho retornou para o interior, o seu pai se mostrava ser um ótimo ator  para as pessoas , mas para o seu filho era a pior pessoa do mundo, pois todos os dias Chiquinho Tenório apanhava... apanhava... por qualquer coisa e ele já foi até vítima de abuso sexual por três vezes e na quarta  conseguiu fugir pelo mato, mas graças aos empregados do seu pai ele foi salvo.
Dia vinte e quatro de maio à noite:

            Chiquinho está no quarto com os seus livros de colorir que ganhou da mãe, o seu pai chega bêbado e a primeira coisa que ele grita é no Chiquinho, Chiquinho cadê você?
            Nisto o menino prometeu que nunca mais o seu pai encostaria a mão nele, ele pega uma faca de cozinha  e sai correndo no meio do mato, e entre os capim ele senta, e começa a chorar  e muito .
            No momento que Chiquinho pensava sobre a sua vida de transtornos e angústia apareceu uma menina, ela era a coisa mais linda do mundo, parecia uma japonesinha.
Menina: __ Ei! Porque estás chorando alguém te fez mal?
Chiquinho: __ Sim! O meu pai!
            A menina era a coisa mais meiga que já se viu, era muito compreensiva. E Chiquinho inocentemente pega na sua mão, que de imediato tudo aquilo que ele sentia desaparece.
            Na fazenda o beberrão do Chico Tenório, enchia mais a cara, ele queria sair para ver se achava o Chiquinho, pegou a chave do carro, mas não conseguiu ligar, então viu uma bicicleta velha que era de algum empregado que deixou na fazenda e montou  e quase cambaleando pedalou até chegar numa ribanceira, estava muito escuro e quando pedalava a bicicleta sentiu algo na traseira da mesma, era pesado, e descendo naquela loucura de velocidade a bicicleta veio a cair e como Chico Tenório era cabra valente e bom de briga queria saber quem estava lá.
Chico Tenório: __ Cabra da peste, tu pareça aperriado , que o coro vai comer!
A voz: __ Tenório não está na condição de juiz  e sim de réu!
            Nisto ele escutou um zumbido pelo ar, era o barulho de um chicote nas costas de Chico Tenório.
A voz: __ Isto é pra tu aprender a não bater no Chiquinho cabra da peste e nem molestar seu chibungo.
            Chico Tenório não conseguia ver a pessoa pois parecia estar invisível, ele dava soco no ar e nada. E pelo jeito Chico Tenório apanhou  a noite inteira, pois levou um punhado de chicotadas nas costas.
            Enquanto isso  a menina que se identificou que seu nome era “Clara”  e eles passeavam entre as árvores da fazenda.
Clara: __ Quero que conheça o meu irmão Thomaz !
Thomaz: __ Olá Chiquinho! Como é bonito aqui as árvores o ar limpo, os animais brincando. Quero que você conheça os nossos pais, esta é a minha mãe a Ana céu.
Chiquinho: __ Nossa como a sua mãe é alta!
Ana céu: __ Chiquinho alguém disse que você é uma gracinha !
E Chiquinho fica todo vermelho.
Clara: __ Olha o meu pai está chegando !
Pai: __ Oi Chiquinho como você está?
Chiquinho: __ Nunca me senti tão bem na minha vida, qual é o seu nome?
__ Meu nome é Abba, eu estive conversando com seu pai, eu acredito que a partir de hoje ele será uma outra pessoa... Bom chegou a nossa hora de ir embora.
            Neste exato momento no céu começa acender filetes de luzes um por um que são no total de sete filetes e Chiquinho vê aquela maravilha em seus olhos, o contorno um fogo a revolver-se nela dando formas de um prato gigante. E Chiquinho se atreve a fazer uma pergunta:
__ Será que eu posso ir junto com vocês?
            A menina clara estende a sua mão, isto era um sinal que Chiquinho estava embarcando naquela aventura  e mundo cheio de descobertas. O mais engraçado era que Chiquinho não conseguia ver que na verdade eram seres do espaço e de aparência assustadora, de corpos finos e altos de olhos grandes siameses, mas Chiquinho não enxergava com os olhos externos, sim com o seu grande coração.
            Até hoje a sua mãe o procura e não acredita nas histórias dos empregados da fazenda sobre a roda de círculo queimado que estava no chão. Até hoje Dona Sinhá a cozinheira da fazenda  fala que os anjos o levaram para uma vida melhor perto de Deus.
            Chiquinho está na enorme lista dos desaparecidos e ele desapareceu em 24 de maio de 1978.






A LENDA DO CAVALEIRO DRAGÃO




            Nas antigas terras de Galdoria houve uma lenda que todos moradores daquela região e do velho mundo na qual nunca se esqueceram, a do Cavaleiro Dragão.
            Eram sete irmãos de uma família de Plebeu, eles conquistaram fama pois eram caçadores de dragão, exceto o último que ainda era muito novo e seus irmãos sempre o descorajava-o pois acreditava que ele não seria um grande caçador de dragão, mas que seria um ótimo domador de cavalos ou pajem de armas ou seja um escravo pela a vida inteira.
            O nome do seu irmão mais velho chamado de Doc, e o segundo Frido o astuto guerreiro, Zena um grande espadachim, Fico dominador de qualquer tipo de animal com seus assobios hipnotizador, Aganthus, lançador de lanças e que usa um escudo de prata, Shesh que era muito forte, não tinha nenhum cabelo e nem barba, usava uma arma gigantesca como se fosse um bastão na qual uma de sua extremidade era maior.
            E por último Zygs que era calmo e paciente e caminhava com seus 17 anos era um adolescente cheio de esperança.
            Galdoria era um país pequeno onde as pessoas eram felizes em seus vilarejos, o rei nunca respeitou a vontade do seu povo, e dirigiam eles a mão de ferro.
            Os pães dos vilarejos eram uma delícia e ver a fumaça saindo das chaminés com aquele aroma de várias especiarias, e o que está acontecendo com está cidade parece que tudo é perfeito, quase perfeito se não fosse pelos os dragões que realizam ataques constantes aos vilarejos.
            Há muitos séculos as linhagens de dragões como os Caimassuros  (de cor alaranjada) e os Paleodostótipos ( de cor azulada) começaram a se desenvolver em escala absurda e eles ganharam força, aniquilando quase todos os reinos da caldéia.
            Os irmãos de Zygs  não eram tão paciente com ele e claro que todos judiavam e deixavam de escravo, assim ele trabalhava de pajem nas inúmeras caças aos dragões.
            Mas tudo mudou numa bela manhã que estava linda, mas a metade do vilarejo estava acontecendo um fenômeno que parecia uma tempestade e o céu se escurecendo, então toda a população do vilarejo de Galdoria viu e estremeceram com aquela aparição, um dragão de cor negra, que era imenso e ele ainda usava uma armadura de prata, uma couraça no peito de bronze onde tinha três pedras grandes de cores verde, azul e branco e nas quatro patas, manilhas de prata.
            Na sua cauda que era comprida e na forma de um anzol, havia uma proteção blindada e cheio de pontaletes pontiagudos.
            Logo a cidade inteira chamou os irmãos caçadores de dragões e assim os primeiros irmãos Aganthus e Shesh e o pajem Zygs que avistaram o seu grande e assustador inimigo na qual fizeram um comentário:
Aganthus:__ Não é nenhuma espécie que conhecemos !
Shesh:__No meus 30 anos de caça, eu nunca vi um desses e nem desta cor negra predominantemente!
“Eu vim conhecer os afamados caçadores de Galdoria”.
Zygs:__ Meu Deus! Ele fala como um homem.
            O primeiro caçador luta correndo com a sua lança e as suas cordas e assim aquele poderoso dragão pula um salto mortal e ele quebra em doze partes o tridente e aniquilando com sua boca cheio de dentes Aganthus que é arremessado na terra, tudo isto em questão de segundos. Toda a população atônita e que esperava um outro resultado, são as testemunhas da morte de um grande caçador de dragão.
E Shesh com olhos de vingança  maneja o seu gigantesco bastão para matar o seu inimigo estranho que ao chegar com o seu bastão prepara para dar um golpe na cabeça do dragão e vê que ela é totalmente blindada e também encantada, pois acontece algo surpreendente com o bastão que se congela e quando ele derruba no chão se parte em pedaços.
O dragão dá uma giratória com muita velocidade e a sua cauda acerta o guerreiro Shesh tendo toda a sua armadura furada.
Shesh:__ É só isto que você tem maldito dragão?
Dragão:__ Não percebes que tu já morreste?
            A cauda do dragão com seus pontaletes era totalmente venenosa e Shesh morre fatalmente se desbruçando no chão. Nisto os quatro irmãos restantes, isto não contando com o pajem que apenas olha a derrota dos seus irmãos.
            Eles fazem um plano, que é de pegar várias cordas gigantes e barris de água e jogar encima do dragão e assim eles poderiam derrotar o dragão.
            Com uma catapulta eles lançam as gigantescas cordas que na sua extremidade está amarrado com um arpão que se afinca na terra e sucessivamente eles jogam várias cordas na qual o dragão fica preso e ele abre a sua boca e joga bolas de fogo em direção a aquelas quatro pessoas.
            Mas eles são precavidos pois usam os seus escudos antichama.
Doc:__  Agora vamos estourar os barris de água, pois não existe nenhum dragão que se resiste assim.
            Então milhares de barris de água são arrebentados com machado. E aonde o dragão está se transforma quase num rio fazendo que o dragão se afogue.
Doc:__ Morra, morra, dragão do mal!
Então acontece algo na água que toda a água se torna num redemoinho e em seguida desaparece por completo.
            E assim as cordas começam a se arrebentar uma por uma até o dragão estar liberto.
            O dragão cria uma esfera de água em sua boca e lança aquele tremendo poder abatendo os quatro irmãos que cai praticamente feridos por aquele choque.
Zena:__ Um dragão que manipula os elementos da natureza?
Fico:__  Isso não é normal! É um feiticeiro? Ou é um anjo?
E assim num ato de loucura os quatros vão com sua armas enfrentar o dragão.
Dragão:__ Me enfrentem cavaleiros honrados e darei a morte aos que me honram e serão honrados pelos séculos vindouros.
            O dragão os mata com suas poderosas unhas, dando a ele uma morte justa.
Dragão:__ E você pajem ! sei que és irmãos destes que liquidei, pois serás que lutarias comigo?
            Então o garoto pega um pedaço de espada na qual estava no chão e a metade de um escudo para se proteger.
            E o dragão com toda a sua imensidade consegue voar bem alto e fazer um belo rasante por encima do menino que empunha sua espada e escudo, e então o dragão consegue jogar várias esferas de fogo, mas milagrosamente o menino não sente o efeito incandescente mas tem a roupa queimada e ficando nu , e o dragão voa mais alto ainda afim de pegar com sua boca o menino.
            E ele desce como uma estrela cadente e mais vôo rasante na qual desta vez o menino consegue penetrar a espada criando um pequeno corte em que sai sangue.
Dragão:__ Impossível, este menino conseguiu-me perfurar, isto significa que ele veio de uma linhagem especial.
            O menino fica surpreso pelo ato e viu que o sangue do dragão estás nas suas mãos  e de repente o pedaço de espada toma formas de uma espada completa na qual está desenhada inteiramente dragões e os metais são bronze, prata e ouro.
O menino decide investir contra o dragão que arrisca a matar o menino com o seu peso de 15 toneladas e assim ele joga o seu corpo encima do menino e o dragão sente um forte dor no seu peito e uma quantidade extrema de sangue cobre o corpo de Zygs.
Dragão:__ Maldito menino a espada se transformou numa arma de matar imortais, pois em três mil anos nunca fui ferido.
Zygs:__ Eu matei, matei  o dragão!
Dragão:__ Não menino ! é engano seu ! enquanto tu viver eu viverei ! este é o meu legado e te passo para ti!
E assim o dragão morre e o menino não entende a mensagem.
            E o reino da Galdoria soube que o menino havia matado sozinho o dragão e nisto todo o reino temeram e eles ficaram com medo de que a população o proclamasse em um novo rei. Então o rei da Galdoria  o imperador Paneos enviou em seu vilarejo assassinos profissionais como os Acadianos num total de cinco.
            E como explicar a força de Zygs, talvez o sangue caído no seu corpo possa ter feito que o menino virasse um imortal, pois todos os Acadianos em seu vilarejo ele matou, com toda a facilidade e assim o pai de Zygs pede que ele fuja para uma outra região e assim se sucede e passado 17 anos aproximadamente, a cidade e a região de Galdoria está muito linda, mas é uma pena que o povo seja tão oprimido pelo seu reino.
            Os mensageiros avisam o reino que uma gigantesca tropa se aproxima.
O mensageiro:__ Imperador eu vi que próximo das montanhas um poderoso exército e não é o que nós estamos habitualmente conhecemos. E vi um homem muito forte num cavalo que usa uma armadura com desenhos de dragão e seu cavaleiro usa uma armadura negra.
Paneos:__ Isto significa que estão em trajes de guerra? Peço que nosso exército se posicione para o combate.
            Num passo de dois dias um gigante exército chega a região da Galdoria.
Zigs:__ Não vim destruir seus soldados, apenas quero o meu pai !
Paneos:__ Zygs, você foi uma ameaça para o reino no passado e agora és novamente! Não entregarei o teu pai porque eu puni pela sua fuga,  a pena foi a morte.
            Nisto uma lágrima cai do rosto de Zygs, chegando no solo e derretendo como se fosse ácido e ele fecha o seu punho como que todos os seus ossos da mão começasse a quebrar.
Zygs:__ Você e se arrependerá por este ato!
            Há então um terrível confronto com o exército de Zygs e o exército de Galdoria.
            O rei Paneos como era muito conhecido por suas longas guerras era um guerreiro nato e usa dois machados de prata. E Zygs vê que o rei desafia para um duelo.
            Então Zygs com sua poderosa espada de dragão retira da bainha e o empunha e manda os soldados pararem com a guerra.
Zygs:__ O seu sangue derramado de meu pai clamarás hoje pela justiça! Tirarei a minha armadura porque eu não preciso dela hoje!
            O confronto é muito sangrento para os dois lados e quando com muita sorte o rei consegue acertar um machado cravando no peito de Zygs que cai no chão e o sangue espirrando cai nas mãos e algumas gotas no corpo do rei, e age como se fosse um ácido derretendo e furando a sua armadura e roupas de baixo.
            Rei:__ Eu matei Zygs, eu matei!
            E assim que ele disse isto, todos os guerreiros de Zygs começam a dar risada dele e logo Zygs se levanta e retira o machado do peito e a ferida se fecha sozinho ele fala para o rei:
“Eu já morri quando eu era criança, e por isso é que você não pode me matar,  eu renasci para a eternidade. Até que eu gostaria que você retirasse a minha vida pois eu sou uma maldição na terra, mas nenhum homem ou criatura não pode me ferir pois o sangue derramado de mim é um sangue imortal.
            E assim Zygs vai embora e leva todo seu exército e o exército de Paneos e quando o rei é liberado ele sai correndo e tem acesso as escadarias do castelo, então ele se tropica e cai vindo a morrer. Então a maldição do Cavaleiro Dragão começa se cumprir em todo o reino, pessoas doentes de lepra e peste negra, os seus filhos morrem numa batalha e a rainha morre posteriormente envenenada.
            E a lenda do cavaleiro dragão se espalhou por todas as terras, Amalequitas, Sur, Egito, Arabá, Edom, Moabe, Heveus, Refains, Sidon e Damasco.
            Houve lendas nas quais dizem que ele tinha a força de três mil homens, e que também que alguns soldados de Zygs observaram que as suas mãos estavam se transformando em pele e unhas de dragão e por essa causa ele usava uma luva negra.
            Ele e seus famosos soldados nunca mais foram visto naquelas regiões.